Sou uma fotografa diferente, não faço eventos nem estúdio, meu palco é a rua. Transformo as ruas da cidade no cenário perfeito para ensaios temáticos. Tento romper a barreira de tabu que existe na cabeça dos clientes que só conseguem se imaginar em fotos dentro de um padrão usado por todos. Levo as pessoas a viverem suas fantasias, a pelo menos uma vez se sentirem na pele de personagens preferidos. O que todo mundo faz já tem gente demais fazendo, vamos fazer diferente !
quarta-feira, 28 de abril de 2010
segunda-feira, 26 de abril de 2010
corset , corselete , corpete , espartilho
Só no final da Idade Média, em torno do século XV, durante o ducado da Borgonha, é que as mulheres nobres passaram a usar um largo cinto sob o busto que, além de sustentar os seios, faziam com que eles parecessem mais volumosos
Somente no século XVIII é que as mulheres começam a respirar, literalmente, um pouco mais aliviadas. É que as hastes de madeira e metal foram substituídas pelas barbatanas de baleia. Os decotes aumentaram e os corseletes passaram a ser confeccionados para comprimir a base do busto, deixando os seios em evidência.
Também foi nesta época que os corseletes ganharam sofisticação. Eram bem trabalhados com bordados, laços e tecidos adamascados. E, a partir de 1770, junto com as idéias iluministas que culminaram com a Revolução francesa, houve uma espécie de cruzada anti-espartilho. Médicos, escritores, filósofos militavam contra os corseletes. No século XIX, as crinolinas (anáguas confeccionadas com tecidos rígidos, feitos de crina, para armar as saias), praticamente desapareceram. Mas o corselete permaneceu na moda. Em 1832, o suíço Jean Werly abriu a primeira fábrica de espartilhos sem costuras. E, em 1840, foi lançado um modelo com um sistema de de cordões elásticos. Isso permitia que a mulher pudesse, ela mesma, vestir e tirar a peça sozinha. Além do corselete, as roupas íntimas eram compostas por calças que chegavam até os joelhos, cheias de babadinhos.
Do século XV ao XVI, durante o Renascimento, a roupa íntima feminina ficou ainda mais rígida. É nesta época que surgiu o corps piqué, um corpete pespontado que apertava o ventre, afinava a cintura e deixava os seios com aspecto de cones. Esta peça era construída com uma haste, que muitas vezes era feita de madeira de buxo ou marfim. Havia, ainda, uma haste de metal central que, em alguns modelos, chegava a pesar até um quilo.
Essas hastes eram trabalhadas com gravuras e inscrições, pois, de acorddo com os costumes da época, podiam ser retiradas e exibidas em sociedade depois de um lauto jantar. No entanto, estes corpetes começaram a causar polêmica entre médicos esclarecidos, pois comprimiam órgãos internos, causando entrelaçamento de costelas e até a morte.
A partir de 1900, o espartilho começou a se tornar mais flexível. Os balés russos de Serge de Diaghliev faziam muito sucesso em Paris. E seus trajes neo-orientais inspiraram costureiros como Paul-Poiret e Madeleine Vionnet que inventaram roupas que formavam uma silhueta mais natural. Em 1904, a palavra soutien-gorge (sutiã) entrou no dicionário francês.
E em 1913, Mary Phelps Jacob inventou o sutiã, vendendo a patente para a Warner Company. No ano seguinte, 1914, com o início da Primeira Guerra Mundial, a mulher teve de trabalhar nas fábricas. Isso fez com ela precisasse de uma nova lingerie que lhe permitisse movimentação. Por isso, o espartilho foi substituído pela cinta.
OUTRAS FONTES: http://entrerios.wordpress.com/2009/03/21/a-volta-do-espartilho/
Os primeiros espartilhos surgiram no século XVI e a principio eram usados com um único intuito: disciplinar a postura. Com o passar do tempo a peça conquistou o guarda-roupa feminino e se transformou em um forte aliado, pois controlava o que podemos chamar de formas naturais do corpo, ou seja, davam suporte aos seios, deixavam a coluna ereta, mantinham a cintura em seu devido lugar e, não bastasse isso, eram símbolo de sensualidade e elegância.
Naquela época, como vocês já devem imaginar, os espartilhos eram confeccionados com materiais rústicos e não muito confortáveis, como por exemplo: junco, tecidos pesadamente engomados (que atualmente são usados em tapeçarias, entre outros) e cordões. Foi exatamente por isso que no decorrer século XX, com a chegada do sutiã (feito de algodão), as mulheres acabaram largando mão dos espartilhos. A regra básica agora era conforto, ainda que isso significa-se perder todos os benefícios citados no começo do post.
Só agora, no início do século XXI, com a constante reinvenção da moda e o avanço da tecnologia os corsets (como também são chamados) fizeram as pazes com as mulheres e voltaram ao guarda-roupa feminino. Os materiais de hoje, obviamente, são outros e os acabamentos então nem se fala.
Para você que vai comprar seu primeiro corset, é interessante saber de algumas coisas. RECOLHIDO DO SITE SOMBRIA ELEGANCIA CLIQUE NA PALAVRA E VÁ DIRETO A ELES. Existem vários tipos de espartilhos para todos os gostos, seja para usar debaixo de alguma roupa, seja para usá-lo sozinho apenas. Também pode ser usado como um apelo sexual, com grave risco de vulgaridade.
Os primeiros espartilhos surgiram no século XVI e a principio eram usados com um único intuito: disciplinar a postura. Com o passar do tempo a peça conquistou o guarda-roupa feminino e se transformou em um forte aliado, pois controlava o que podemos chamar de formas naturais do corpo, ou seja, davam suporte aos seios, deixavam a coluna ereta, mantinham a cintura em seu devido lugar e, não bastasse isso, eram símbolo de sensualidade e elegância.
Naquela época, como vocês já devem imaginar, os espartilhos eram confeccionados com materiais rústicos e não muito confortáveis, como por exemplo: junco, tecidos pesadamente engomados (que atualmente são usados em tapeçarias, entre outros) e cordões. Foi exatamente por isso que no decorrer século XX, com a chegada do sutiã (feito de algodão), as mulheres acabaram largando mão dos espartilhos. A regra básica agora era conforto, ainda que isso significa-se perder todos os benefícios citados no começo do post.
Corset versão atual
Para você que vai comprar seu primeiro corset, é interessante saber de algumas coisas. RECOLHIDO DO SITE SOMBRIA ELEGANCIA CLIQUE NA PALAVRA E VÁ DIRETO A ELES. Existem vários tipos de espartilhos para todos os gostos, seja para usar debaixo de alguma roupa, seja para usá-lo sozinho apenas. Também pode ser usado como um apelo sexual, com grave risco de vulgaridade.
Apesar de ser estruturado e ter costuras reforçadas, o tradicional corpete de tafetá de formandas está longe de ser similar ao corset.
O corset é uma peça rígida, resistente, construída através do uso de entretela e várias camadas de tecido. Sua compressão se deve tanto a esses materiais quanto ao posicionamento das barbatanas, geralmente feitas de aço flat. A finalidade do corset é estética: sua compressão constante acaba por deslocar para dentro as costelas flutuantes e, a longo prazo, altera a silhueta. Coisas que um corpete não faz.
Corset mata?
Já matou, cof cof cof. Há, na literatura jornalística, relatos de mulheres que perderam suas vidas com perfurações de órgãos por excesso de compressão do corset, mas, em se tratando de jornais dos séculos passados, os tablóides de hoje são até bastante fiéis à realidade… As modelagens de corsets antigos eram bastante diferentes das de hoje, que buscam aliar conforto à elegância. Se você passar 24h de corset, isso certamente afetará sua saúde de alguma maneira. Eu já experimentei passar 18h com o meu bem apertado e no final do dia não estava me sentindo exatamente bem; é algo a não ser repetido.
TIPOS ATUAIS DE CORSET :
fonte LUXURY-F
UNDERBUST
São corsets abaixo do busto, devem ser usados com blusas por baixo, o que garante uma maior diversidade de combinações e variações de uso da peça. Podem ser usados por cima ou por baixo da roupa, tudo depende da finalidade de seu corset.
OVERBUST
São corsets inteiriços, podem ou não ser usados com segunda pele por baixo. Geralmente, menos versáteis do que os underbusts.
TIGHT LACING - MIDBUST
Corsets especiais para o treino de redução de cintura, em tecidos leves e com detalhes mais discretos que não comprometem o uso e a versatilidade do corset.
WAIST CINCHER
São bem menores do que os underbusts e seu trato é somente na região da cintura, não cobrindo o tórax e a bacia. Também podem ser usados por cima ou por baixo da roupa, tudo depende da finalidade de seu corset.
No site da Madame Sher encontrei um deslumbre visual de belíssimas peças dignas de serem classificadas como alta costura . todos os modelos , tecidos e ainda dispõe de saias magnificas para compor o look.
no Site da Black Cat somos brindados com uma delicia de peças únicas , cuidadosamente organizadas por séries , com meios de contato e informações legais.
A SATURNINE CORSETS além do site , tem um perfil muito legal no orkut , vale à pena dar uma conferida , o trabalho apresentado é de 1ª e ela ainda faz um alerta sobre sites falsos que anunciam com fotos de outros ( coisa feia ) não estão mostrando um trabalho proprio e sim o que outro fez ( ai , ai , ai ).
Para nosso deleite um pouco dos corsets da Saturnine Corsets
http://www.absolutecorsets.com/corset-dresses.htm No site Absolute Corsets encontrei verdadeiras Pin Ups
LISTA DE FABRICANTES BRASILEIROS DE CORSETS
- SÃO PAULO: Madame Sher ; Black Cat ; Luxury-F ; L’Ange Noir ; Ginger ; Kiss Me ; Only For Ladies ; La Sorcière ; Saturnine ; Fetish Furrys
- RIO DE JANEIRO: Madame Rouse
- CEARÁ : Marcelo Lima
- BAHIA : La Belle Fleur
- RIO GRANDE DO SUL : Juno ; After Dark
- PARANÁ : A Dita de Alice
- GOIÁS : Von Sandhur
- MINAS GERAIS : Carla Almeida ; Au Revoir
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